29 de fevereiro de 2012

"Ó pra ela" a fazer beicinho!


Estão a ver a telha de ontem? Não vou dizer que se manteve porque as minhas telhas são sol de pouca dura, mas vou dizer que hoje tenho uma “micro-telha”, uma nova e não a mesma. A tarde até foi ocupada e tive um lanchinho daqueles em que só a companhia alimentaria o suficiente (pronto, pelo menos a mim). Entretanto ia matar a telha com uma corridinha mas estava frio, e não encontrava umas calças de jeito, e o mp3 não tinha bateria e está-se mesmo a ver que já não foi coisa para hoje. Quando penso nestas “pancadas” tão minhas, na minha cabeça pairam imediatamente aulas de Português. Eu sou teimosa (que nem uma… formiga) e portanto, quando os meus queridos professores se lembravam de sugerir/quase-quase-mandar ler um determinado livro… era birra na certa. “Porque eu não quero ler isso, porque esse livro é uma chatice, porque esse autor é um piegas”. Quer seja para correr, quer seja para ler o que me impõem, o óscar de melhor inventor de desculpas vai para… o Passos Coelho e eu contento-me com o segundo lugar. No último ano da dita disciplina, quando tive que ler os “Os Lusíadas” a coisa até que correu bem, “apresentaram-me” o Fernando Pessoa e eu apaixonei-me por ele e por mais uns quantos, uns tais de heterónimos, se bem que ainda havia telhas (de ferro!) na hora da interpretação, e depois foi a vez do Saramago e… aí é que a porca torceu o rabo (e que torção)! Eu a ler o “Memorial do Convento” com todo o empenho (e sempre com a questão da obrigação na mira) quando, numa bela visita de estudo, decidem falar-me que lá mais para o meio havia máquinas voadoras e coisas que tais. Remédio santo: pára-se já a leitura, compram-se uns livros que resumam a coisa (e que a interpretem, já agora) e começa-se já “As Intermitências da Morte”. Bendita a hora em que no exame era Camões para um lado e o meu apaixonado para o outro!


E a quem é que isto interessa? Pois, talvez a ninguém… para além dos cônjuges dos meus professores porque passaram a ver mais e mais cabelos brancos a cada dia que passava: um metro e meio de potente “descoloração” (e devo dizer que quanto mais velha eu era, pior!)! Hoje em dia lá vou obedecendo e lendo os calhamaços técnicos que me impõem…. À noite tenho-me “vingado” em Drummond de Andrade, mas a um ritmo que é uma loucura: um poema por noite! Pois, é que eu demoro cinco minutos a ler, mais dois a procurar palavras que não conheço e depois demoro tanto tempo a pensar em interpretações e a magicar associações e sei lá eu a fazer mais o quê, que dá tempo para um olho se fechar, o outro acordar este, e entretanto se fecharem em uníssono. Tem sido uma animação. Será que não há um professor, quiçá a precisar de uma descoloração gratuita, que me ajude com este bico-de-obra? É isso ou um estágio que me “injecte” adrenalina porque isto de passar uma semana a desejar que o banco chegue… não é vida para mim!

MJ.

28 de fevereiro de 2012

Se as telhas estivessem só nos telhados...

Sabem o que é "estar com a telha"? Sabem o que é não ter nada, nada estar mal mas estarem prestes a explodir? Pronto, aqui a catraia decidiu tomar um cafezinho ontem à noite e, em vez de se deitar com as galinhas como de costume, ouviu o relógio dar as quatro da madrugada. Foi isso e/ou preocupações de uma mente desocupada e "preocupada"! Assim, e antes que esta aura de irritação à flor da pele se passe por osmose cibernauta, não me vou alongar. Mais uma musiquinha que era presença obrigatória quando o meu mp3 era 10 anos mais novo...





MJ.

27 de fevereiro de 2012

Não digo, não digo e não digo!

Depois da bela figurinha que a menina fez quando o estágio de Ginecologia e Obstetrícia começou- passadas 48h já dizia que odiava tudo e que só queria que acabasse num segundo- e de, após esses dias de tragédia e drama, ter sido uma “vira-casacas” e ter passado a adorar a dita especialidade, eu aprendi a lição: não se julga uma especialidade pela primeira impressão. Posto isto, não tecerei comentários em relação à Hematologia… por enquanto! Hoje “calhou-me na rifa” aquele tipo de tutor que qualquer projecto de médico adora: faz as perguntas, dá a resposta um segundo depois e diz que nós não sabemos e que temos de ir estudar para casa e, não contente, fá-lo em frente aos doentes enquanto desabafa “são alunos do quarto ano… tenho de os ensinar”. É o chamado “Dr. que lança os foguetes, faz a festa e apanha as canas”, enquanto nós assistimos com uma cara de espanto (e a contorcermo-nos por dentro)! Porque eu não gosto desse jogo e amanhã não vou brincar ao mesmo, vou-me dedicar às anemias e leucemias e coisas que tais… deixo-vos com uma música que já não ouvia mesmo há muito tempo mas pela qual tive uma “panca” algures na minha adolescência!




MJ.

26 de fevereiro de 2012

Dizem que é uma espécie de... pseudo-estranheza!

Deixo aqui uma musiquinha, assim de despedida de fim-de-semana e, para mim, de saudação ao novo estágio que amanhã começa. Dizem que a menina vai "conhecer" a hematologia... (estado "quero mais uns dias de descanso" + estado "já tenho umas saudadecas de hospital" = a um estado "pseudo-estranho" em que me apetece esta música)


MJ.

(R)ir é o melhor remédio ou "são 5€"!


Espero que tenham tido um óptimo domingo. A menina, que andou na boa vida nos últimos dias (e sim… esteve sem escrever muitos dias), hoje teve de se dedicar à bela lida da casa… limpou, cozinhou, lavou! Quanto ao rescaldo das mini-férias na Madeira… pois, eu fiquei de queixo caído. Então não é que a dita ilha superou (e de que maneira) as minhas expectativas? Adorei as paisagens, os jardins, os monumentos, as levadas, as pessoas, a gastronomia (suspiro só de pensar no bolo do caco, nas anonas, na poncha, nos maracujás- e nos cruzamentos destes com outras frutas- na batata doce, no picadinho… ai vou parar senão ainda para lá volto!). Acho que aquelas pessoas vivem no seu pequeno paraíso. Tenho só que fazer um reparo: fica evidente que muito do que ali se encontra e que tanto nos fascina se deve ao dinheiro que por lá é gasto. A limpeza nas ruas é admirável, os jardins impecavelmente tratados são fantásticos e as estradas e as dezenas de túneis que por lá se encontram facilitam e são um regalo para qualquer condutor mas… a que preço? E quem paga tudo aquilo? Fica também um registo: eu nunca tinha visto tanto turista por metro quadrado e nesse campo a Madeira joga tão bem como o “filho lá da terra”. 


Posto isto, resta-me dizer que uma viagem não se faz só de “paparoca”, vistas magníficas e lugares estonteantes… o potencial de uma viagem dispara quando é feita com a companhia certa. Assim, agradeço (imenso) à minha I. e aos maravilhosos amigos que por lá fiz porque sem eles nada teria sido igual, nada teria sido tão bom. Fomos a família mais animada do Funchal durante uns dias! É um prazer viajar assim! Fica também o agradecimento às donas do “hotel”, a dupla C&J… um enorme beijinho e muita força (especialmente para amanhã)! 
 





(5€ para quem adivinhar quem representam estes!!!)


MJ.

22 de fevereiro de 2012

Mar à vista!

A menina avisou que ia apanhar um avião...



E agora está na Madeira!

Na bela da ilha, apesar de não ter visto o Sr. Presidente, descobriu porque é que se fala nos buracos da Madeira. Então não é que esta malta esburacou tudo o que é elevação? Madeira... a capital dos túneis!

Quanto aos chineses, que o Sr. Presidente queria manter afastados, pois... já não vai a tempo!



E agora deixo-vos com... bem, as imagens falam por si!
























Estar no paraíso justifica a ausência aqui no blog, sim?
Beijinhos :)

MJ.





20 de fevereiro de 2012

Carnaval é carnaval!!!

Ora então é carnaval! Com intolerância ou não, com menos ou com mais dinheiro, o que é certo é que, pelo que as nossas televisões nos têm dado a conhecer, de norte a sul do país a maltinha tem-se divertido à grande… se a crise são dois dias o carnaval são três! 
Aqui a cachopa não é assim uma fã incondicional da data… não digo que não seja uma data divertida só não é a da minha eleição. Pela Guarda a coisa é tradicional e mata-se por lá o galo. Este ano, não pelo carnaval mas pelo sol e o mar que a menina tanto gosta, lá me desloquei mais para o litoral. Galos? Pois, não havia. Agora “peles de galinha”? Coitadinhas, a brincarem ao carnaval do Rio à beira mar, com aquelas roupinhas vistosas e “pecarrichinhas” e com muitos (mas muitos) graus a menos… gabo-lhes a coragem. 


Outras coisas que nem por ser carnaval se deixam de levar a mal são as declarações de D. Manuel Monteiro de Castro, o novo cardeal da Igreja Católica. Ora uns tanto insistem na reaproximação das pessoas à igreja e o “nosso” candidato a papa defende que “A mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário reduzido, de maneira que possa aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”. Bom dia sr. Cardeal, eu sou o século XXI! Não vou tecer comentários. 

Continuando a maré carnavalesca, a menina tem um encontro marcado com um avião daqui a nada… ora, está-se mesmo a ver que haverá turbulência e alterações no fluxo literário deste blog. Vou fazer os possíveis para vos manter actualizados!

MJ.

18 de fevereiro de 2012

Sábado... ai sábado!

Há quanto tempo desejava, esta pequena moça, um sábado sem fazer nenhum... e não é que hoje houve mesmo direito a passeio, descanso e bons petiscos, tal como a menina gosta?! Uma maravilha! Os belos dos meus progenitores, que também já não se recordavam de tal feito, não perderam a oportunidade de perguntar "Tens a certeza que não tens de estudar? Que não tens mesmo nada para ler? Que não vais estar de banco?"... são muito cómicos, os queridos! Quanto ao dia de amanhã? Pois, parece que será mais do mesmo! Deixo uma musiquinha, hoje com dedicatória para o maior comentador deste blog que hoje está de parabéns :)



MJ.

17 de fevereiro de 2012

Sair à noite e entrar de dia

Reunimo-nos aqui hoje para a cachopita tecer uma série de considerações sobre saídas à noite e afins e vocês lerem e aprovarem ou acharem que há gente com bem mais juízo do que eu ou carregarem já no botão vermelho com a cruz porque isto ainda nem começou e já estão fartos do meu baile.

Cada vez mais e mais precocemente os papazinhos deste país (e de muitos outros) deparam-se com a dor de cabeça que é um filho sair à noite. Várias são as condicionantes que determinam se falamos de uma moínha que passa com um bocadinho de ar fresco, se a dor de cabeça cede ao parecetamol, se é coisa para durar dias e vir acompanhada de auras, fotofobias e coisas que tais e necessitar de terapêuticas mais “pesadas”.
A coisa deste lado iniciou-se cedinho mas não considero que tenha sido uma experiência assim muito traumática. Para isto contribuiu decisivamente o facto da menina viver na Guarda (e na época pré gangs com vídeos no YouTube) e o grupo de amigos lindo e maravilhoso com que a pirralha saía. Claro que o facto da menina ser atinadita também tinha uma importância q.b..


O pedido para sair é o início de um filme… e que filme! Após o posso sair vem o “até que horas”. Lá por casa havia sempre uma certa tensão (birras, lutas no sofá...) no que concerne a esta parte… e a frase mais ouvida sempre foi “Se dizes mais alguma coisa começa a diminuir! 1 da manhã… 00h30…”. Acertados os detalhes quanto a horas, locais, companhias e afins começa o ritual, alargadíssimo no género a que eu pertenço, de “espera aí… se é para sair tenho que estar um brinco”. Estão a imaginar aqui o metro e meio a entrar numa discoteca quando ainda não tinha dezasseis anos? Era um verdadeiro filme de terror com direito a maquilhagem à altura e sapato alto! Hoje em dia, e porque se me barram à entrada levam logo com o cartão do cidadão da lady e um olhar “toma lá que já almoçaste”, o meu ritual de preparação é coisa para demorar os seus 10 a tombar para os 15 minutos. Ora e então porque decidi eu falar-vos sobre isto? Esta-se mesmo a ver que ontem foi noite de por o botão party animal no on e “sair à noite e entrar de dia”. Para outras núpcias ficarão as minhas opiniões sobre as wannabe adolescentes de hoje em dia bem como das zonas VIP dos barzecos lisboetas com miúdos que ainda mal saíram do infantário e, porque participaram na novela da "fruta açucarada" já acham que são os "reis da cocada preta".

Eu sei que ontem não postei e que aqui o cantinho tem estado assim para o fraquinho mas, para verem o quão dedicada a menina é, estou a escrever numa biblioteca com uma internet alentejana e com um teclado pré-histórico… não há corrector ortográfico- JM(zinho), uma ajudinha por favor- e cada frase que eu escrevo demora 5 minutos para aparecer no ecrã! Outra mega desculpa é que a menina hoje está na chamada “privação de sono total”. 

Partilho agora uma coisinha gira que me enviaram: "apesar de isto ser para o Michael Jackson...achei tão lindo porque agora o MJ também é de Maria João".


MJ.

15 de fevereiro de 2012

O tempo perguntou ao tempo quanto tempo...

Musiquinha da boa para substituir o post que a falta de tempo não me deixa fazer. Não tarda nada a menina fica de férias... uhuh


MJ.

14 de fevereiro de 2012

La Femme de ma Vie


Ora então estão à espera que eu vos fale sobre “l’amour”? Pois então aqui estou eu! Antes de mais devo avisar que estou encalhadíssima (e a minha querida vizinha já me avisou que é melhor me pôr ao fresco porque para nova é que eu já não caminho e que namorados… só se for agora). Posto isto, se estão à espera que vos fale dos presentes maravilhosos, do jantar à luz das velas com ementas como “sopa da paixão” ou “bacalhau à moda do amor”… rien de rien! A parte gira mas gira é que, mesmo que eu tivesse um “dito cujo” continuava a não puder falar-vos de coisa nenhuma. Será que a cachopa é contra o dia dos namorados? Ora, isso cada qual é que sabe… se gostam de um dia específico para amar ou dizer que amam ou preparar surpresas… pois, que seja! Eu não sou contra nem a favor, a questão aqui é outra!
Para os mais atentos, a menina já falou sobre o conceito de alma gémea, que tem quelque chose de próprio (quiçá de maluqueira) e, à semelhança deste, criei também o meu conceito de femme de ma vie (tão chique que isto fica em francês!). Mais uma vez, não considero que tenha que ser uma coisa do sexo oposto, nem tão pouco que eu não possa ter uma se a mim bem me apetecer (mas quem manda?). Curiosos? 

Eu sou uma moça exigente portanto para preencher os requisitos estamos a falar de uma mulher linda, simpática, divertida, fofa e tudo o que possam imaginar (eu já avisei que em ressaca de exames me torno uma melada de primeira). Mas a coisa não pára por aqui. Estou a falar de uma pessoa que é o meu ponto de equilíbrio, com a qual tenho de falar todo o santo dia (às vezes mais do que uma vez), que me diz sem problemas o faço mal mas também o que faço bem, que está sempre em sintonia com as minhas ideias, que diz “mata” quando eu digo “esfola”, que me “aperta os parafusos” quando eu preciso e que os “desaperta” de igual forma, que entra numa loja e escolhe exactamente as mesmas roupas que eu escolheria… que eu amo incondicionalmente e vou sempre amar. E é tão perfeita mas tão perfeita, que viu logo que eu não ia ser moça de lamechices e substituiu o dia dos namorados pelo dia do seu aniversário. 


Pronto, como isto está tudo demasiado parfait et merveilleux acrescento o que a mulher da minha vida fez e eu não gostei: na hora de me "dar metade do que é dela” esqueceu-se de incluir no pacote o cabelo (o meu é fininho que parece que se vai partir a cada rabanada de vento) e o tom de pele (“branca como a cal” e ela com aquele tom “sim, estou bronzeada o ano inteiro e adoro”). 

(como ela é menina de amuar- culpa do meu pai que lhe dá mimo a mais- vai na volta tenho um aviso de proibição de entrar na cama dela no próximo sábado de manhã… este blog desgraça-me!)  


Posto isto, resta dizer Parabéns  Mamizinha do meu coração! 

MJ.

13 de fevereiro de 2012

Partida, largada... fugida!


Três pequenos apontamentos de quem prepara o regresso a Lisboa e tem pouco mais de 5 minutos para escrever (dos quais já desperdiçou 1 só na introdução):

1. Adele, querida Adele, estiveste poderosíssima ontem (e gira) e levaste tudo para casa e apetecia-me imenso apertar-te essas bochechas fofas! (e espreitem o que a donzela fez para a Vogue… linda!)


2. (nada a ver) Distribuir terrenos livres por pessoas dispostas a cultivá-los em tempos de crise? Muito bem! Assunção Cristas, se foste tu que fizeste andar o processo… ainda gosto mais de ti! Se não foste… olha, parabéns a quem teve a bela da ideia!


3. Tenho ainda uns segundinhos para vos deixar uma musiquinha… 


MJ.