24 de junho de 2012

O "Domingo" quando nasce... é (mais ou menos) para todos!

Domingo, dominguinho.
Hoje está um dia chamativo... grita por piqueniques, por passeios, por praia, por filmes durante toda a tarde e por petiscos deliciosos.




Graças à minha maravilhosa progenitora confiro a última parte. Graças ao exame de Medicina Interna e das outras mil especialidades incluidas não confiro nada do resto. Brancas são as batas, brancas são as paredes... cada vez mais branca é a minha pele.

Musiquinha que para mim grita por uma manhã de domingo:
 


MJ.

18 de junho de 2012

Não cheira a Lisboa!


Lisboa hoje acordou fria. Acordou fria e a cheirar mal. Pensei eu que era o rescaldo do “campo vem à cidade” + “meninos (e crescidos) lisboetas: as maçãs vêm das árvores e o leite das vaquinhas” + “Ai que desmaio, o Tony vai cantar”, mas não. Do piquenique só devem ter sobrado as habituais ideias luminosas sobre “o campo”, que para muitos é sinónimo de tudo menos Lisboa, Porto e, com um bocadinho de sorte, Algarve. 


Adiante. Senhores recolhedores do lixo, esta cidade está um caos. Eu estou claramente solidária com as vossas queixas, valorizo imenso o vosso trabalho mas… também gosto de chegar a casa e conseguir, de facto, entrar. Para além disso, deixem que vos informe, já há feridos resultantes desta paralisação. A minha vizinha, idosa que defende com unhas e dentes o “caixote do nosso prédio”, zela pela reciclagem da rua e tem uma voz aguda como só ela, está aqui, está a ter um chelique. Os nossos ouvidos, curiosamente, queixam-se do mesmo.

Destaco ainda o timing escolhido. Nesta altura era suposto Lisboa cheirar a manjericos e sardinhas assadas!


Não me sinto em condições de prosseguir o post… isto são decibéis a mais para dois ouvidos apenas.

MJ.

17 de junho de 2012

"Somebody that I used to know!"



Podia dedicar todo o post de hoje aos divórcios mediáticos (e não mediáticos) ou simplesmente à capacidade criativa de certos locutores de rádio em relação à música evocada? Podia, mas a “coisa” está para lá de badalada e, portanto, o título supracitado servirá, nada mais, nada menos, para uma “ilustração literal”.   
São apenas vinte e dois os anos de que dispus para travar conhecimentos (tantos ou tão poucos, dependerá de cada um). O que é que sai se os “espremer”? O mesmo que a qualquer um de vocês. Saem alguns amigos, paletes de conhecidos, resmas de pessoas que gostaria de conhecer melhor, migalhices de pessoas que se não tivesse conhecido mal teria dado por isso ou teria sido bem mais feliz. Há, acima de tudo, pessoas que, ainda que hoje não falem comigo diariamente, que tenham “saltitado” do amigo para o conhecido, ou que nunca tenham saiu deste último poiso, que mal sonham que foram importantes para mim. É aqui que entra esse grande livro das caras, das notificações, dos murais… facebook. Honestamente, dispenso que me informem quando tencionam ir à casa-de-banho, quando vão ao dentista ou que partilhem comigo frases feitas sobre amores e desamores. O que eu gosto (e não é pouco) é de reencontrar pessoas que não vejo desde que o IVA era de 17% ou desde que o CR7 marcava golos pela selecção… ai, desculpem, passou a memória fresquinha. Continuando nos reencontros, saber que esse alguém que eu “perdi” algures foi pai, que os longos cabelos sofreram um corte radical, que queria ser astronauta e agora é advogado, é como ter visto o primeiro episódio de uma série e agora passar para o segundo… da nona temporada! 

Hoje surgiu um desses “alguéns”. Está crescida, está diferente e já não apetece chamar pelo diminutivo de outrora. Agora aprofunda estudos em ciências da comunicação e abraçou este projecto:


Li, gostei e por isso recomendo. Porque são os “hábitos” que comandam este mês (sim, porque cada mês há um “comandante”!), ela fala-nos do seu: batom vermelho. 


Eu aprovo (a escrita da menina e o hábito). Gosto de gente que escreve (e bem) em português.

MJ.

4 de junho de 2012

Não há sede que não dê em fartura!


Tenho para mim que este país está feito uma garrafa de coca-cola numa centrifugadora… não explode ele, explodem os seus ocupantes. 


Ou melhor, alguns. Porque nestas coisas de explosões, há sempre aqueles com coletes, capacetes e caneleiras à prova de bala. Viva essa autarca maravilhosa, com o saco, a mala, a carteira, o porta-moedas azuis… viva! E vivam as mil entrevistas e capas de revistas, quiçá uma nova telenovela, sobre injustiças. E vivam também os empregados do hotel onde a selecção estagiou que tão bem dançaram na despedida, os rios de dinheiro gastos em coches e festins, as entrevistas e as reportagens que nos mostram o que os jogadores da selecção “petiscam” ao almoço e ao jantar, as suas modestas casinhas, os lençóis onde dormem e as esposas e namoradas esculturais… parece-me é que, por este andar, já deram tantas palmadinhas nas costas dos representantes da nação que eles já mal se mexem. Logo agora que a malta precisa de ânimo e os nossos governantes de um povo entretido entre os jogos, as sardinhas e os manjericos para que aplicar medidas desfavoráveis doa tanto como uma picada de mosquito… a comichão depois é que é o que é!


Posto isto, a menina tem uns parabéns por entregar. Desta feita, trata-se da única pessoa da família que não se importa (e penso que até gosta) que eu não só partilhe as histórias mais engraçadas da minha lida de projecto de médico mas qualquer pormenor que para o comum dos mortais não tem qualquer interesse ou é absolutamente dispensável (para não dizer nojento, horrível… o vocabulário habitualmente usado é vasto!). Talvez por isso somos ameaçadas, a cada refeição em família, que na próxima o castigo será ficarmos cada uma na sua ponta. Mas nem só de hospitais se faz a nossa história. Faz-se de viagens, de gargalhadas, de massagens, de beijinhos, de concertos, de segredos, de congressos, de mimo… faz-se de um amor que é inversamente proporcional ao nosso tamanho. 



Gosto de ti minha “jeitosa”! (e vou gostar ainda mais se uma certa e determinada pessoa me conceder o dom de faltar sexta-feira!). Muitos parabéns tia P.!

MJ.