4 de junho de 2012

Não há sede que não dê em fartura!


Tenho para mim que este país está feito uma garrafa de coca-cola numa centrifugadora… não explode ele, explodem os seus ocupantes. 


Ou melhor, alguns. Porque nestas coisas de explosões, há sempre aqueles com coletes, capacetes e caneleiras à prova de bala. Viva essa autarca maravilhosa, com o saco, a mala, a carteira, o porta-moedas azuis… viva! E vivam as mil entrevistas e capas de revistas, quiçá uma nova telenovela, sobre injustiças. E vivam também os empregados do hotel onde a selecção estagiou que tão bem dançaram na despedida, os rios de dinheiro gastos em coches e festins, as entrevistas e as reportagens que nos mostram o que os jogadores da selecção “petiscam” ao almoço e ao jantar, as suas modestas casinhas, os lençóis onde dormem e as esposas e namoradas esculturais… parece-me é que, por este andar, já deram tantas palmadinhas nas costas dos representantes da nação que eles já mal se mexem. Logo agora que a malta precisa de ânimo e os nossos governantes de um povo entretido entre os jogos, as sardinhas e os manjericos para que aplicar medidas desfavoráveis doa tanto como uma picada de mosquito… a comichão depois é que é o que é!


Posto isto, a menina tem uns parabéns por entregar. Desta feita, trata-se da única pessoa da família que não se importa (e penso que até gosta) que eu não só partilhe as histórias mais engraçadas da minha lida de projecto de médico mas qualquer pormenor que para o comum dos mortais não tem qualquer interesse ou é absolutamente dispensável (para não dizer nojento, horrível… o vocabulário habitualmente usado é vasto!). Talvez por isso somos ameaçadas, a cada refeição em família, que na próxima o castigo será ficarmos cada uma na sua ponta. Mas nem só de hospitais se faz a nossa história. Faz-se de viagens, de gargalhadas, de massagens, de beijinhos, de concertos, de segredos, de congressos, de mimo… faz-se de um amor que é inversamente proporcional ao nosso tamanho. 



Gosto de ti minha “jeitosa”! (e vou gostar ainda mais se uma certa e determinada pessoa me conceder o dom de faltar sexta-feira!). Muitos parabéns tia P.!

MJ.

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