Podia dedicar todo o post
de hoje aos divórcios mediáticos (e não mediáticos) ou simplesmente à
capacidade criativa de certos locutores de rádio em relação à música evocada?
Podia, mas a “coisa” está para lá de badalada e, portanto, o título supracitado
servirá, nada mais, nada menos, para uma “ilustração literal”.
São apenas vinte
e dois os anos de que dispus para travar conhecimentos (tantos ou tão poucos,
dependerá de cada um). O que é que sai se os “espremer”? O mesmo que a qualquer
um de vocês. Saem alguns amigos, paletes de conhecidos, resmas de pessoas que
gostaria de conhecer melhor, migalhices de pessoas que se não tivesse conhecido
mal teria dado por isso ou teria sido bem mais feliz. Há, acima de tudo,
pessoas que, ainda que hoje não falem comigo diariamente, que tenham “saltitado”
do amigo para o conhecido, ou que nunca tenham saiu deste último poiso, que mal
sonham que foram importantes para mim. É aqui que entra esse grande livro das
caras, das notificações, dos murais… facebook.
Honestamente, dispenso que me informem quando tencionam ir à casa-de-banho,
quando vão ao dentista ou que partilhem comigo frases feitas sobre amores e
desamores. O que eu gosto (e não é pouco) é de reencontrar pessoas que não vejo
desde que o IVA era de 17% ou desde que o CR7 marcava golos pela selecção… ai,
desculpem, passou a memória fresquinha. Continuando nos reencontros, saber que esse
alguém que eu “perdi” algures foi pai, que os longos cabelos sofreram um corte
radical, que queria ser astronauta e agora é advogado, é como ter visto o
primeiro episódio de uma série e agora passar para o segundo… da nona temporada!
Hoje surgiu um desses “alguéns”. Está crescida, está
diferente e já não apetece chamar pelo diminutivo de outrora. Agora aprofunda
estudos em ciências da comunicação e abraçou este projecto:
Li, gostei e por isso recomendo. Porque são os “hábitos” que
comandam este mês (sim, porque cada mês há um “comandante”!), ela fala-nos do
seu: batom vermelho.
Eu aprovo (a escrita da menina e o hábito). Gosto de gente
que escreve (e bem) em português.
MJ.
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