15 de outubro de 2012

"Tempo dos Doidos"

Ontem, aqui por casa, em jeito de indignação profunda, como quem vê ser aceso o rastilho para uma revolução, alguém afirmou:

"O quê? Amanhã a mínima em Lisboa são dez graus e ninguém nos avisa? E eu só sou agora informada?"
 
 Eu hoje reformulei: ainda bem que fui informada! Esta, que para mim é de facto a cidade onde os doidos e os amalucados se reúnem por excepção (sim, estive quase para mandar a piadinha fácil do governo mas... vá, não chateiem os moços hoje que, de tão fofinhos que são, recuaram 0,5% numa sobretaxa do IRS. Eu já me benzi três vezes... enquanto for sobretaxa e não sobredasobredasobretaxa estamos nós aliviaditos!)... portanto, Lisboa, cidade dos loucos, vira manicómio em dias de transição temporal. Uma verdadeira panóplia de modas e colecções... é a bota e a sandália, a t-shirt e o casacão, o cachecol e o chapéu. É pró menino e prá menina!


Entretida a pensar bem e mal (e muito mal) das vestimentas dos transeuntes, quase deixava passar esta banda sonora que, digo eu, acenta que nem luva: "Jardim de Inverno"!



(e que tão depressa me transportou para certas e determinadas alturas 
em que certas e determinadas pessoas decidiram trocar a cidade dos
 loucos pela cidade da loucura... gosto mais quando estão aqui, 
porque eu sou assim, egoísta!)

Ai, que me ia embora sem defender o nosso querido ministrozinho das equivalências: senhores do jornal Público, é bom que parem de denegrir a imagem do senhor. É que não se faz... descerem, assim, alguém que o público (leia-se povo) tem num pedestal. Ultraje!

MJ.

11 de outubro de 2012

A má (s) cara de Zorro



Depois da crítica cinematográfica de ontem sinto-me na obrigação de continuar até porque este nosso país é fértil em filmes e premiado nos dramas e comédias. "Sô" doutor Zorro (com diminutivo), todos mas mesmo todos os contribuintes nutrem, neste momento tão altruísta do grupo parlamentar do PS, um enorme agradecimento, quase mas quase carinho, por vós. Agradecemos, do cantinho mais recôndito do nosso coração (note-se que apenas uma pequena parte funciona... isto de taxas e taxazinhas e cortes e coisas que tais abala que não é brincadeira!), o enorme sacrifício que estão dispostos a fazer. Sim, nós, os sortudos que diariamente experimentamos o conforto dos aveludados bancos da Carris, agradecemos que tenham optado por Audis em vez de BMW. E acrescento ainda que todos nós compreendemos que o GP do PS tenha de ter "carros para os deputados que são solicitados para participar diariamente em actividades da sociedade civil em todo o País”... o que não compreendemos é porque Audis? Já que é dinheiro dos contribuintes, numa próxima vez escolham uma coisa em condições. Tenho para mim que com Porches ficavam melhor servidos… Audi é tão démodé!


Se o seu novo veículo o permitir (vai na volta só tem leitor de cassetes), oiça esta...  gira, não?


 
MJ.

10 de outubro de 2012

Crítica altamente espectacular e quiçá impredível!



Se podia estar por aí, num qualquer canto, em "síndrome de petrificação pós choque governamental- leia-se provocado pelo nosso governo" (“Vitinho”, "my boy", se o ódio matasse... ), podia! E não estou para poder vir aqui dizer baboseiras e coisas que tais e pouco mais… este quinto ano aniquila-me a vida!
 
Coisas mais interessantes: sabem aquelas pessoas irritantes que não suportam comédias no geral? Seres abomináveis que, quando o filme do Mr. Bean (que tanto” adoram”) chega ao intervalo, ameaçam abandonar o cinema após terem passado a primeira parte em tentativas sucessivas para descortinarem o porquê dos outros rirem? Não conhecem nenhuma? Então “Olá, sou a MJ., prazer!”. E se ficaram na parte do “feijão” pois, é preciso mais do que uma careta para eu me rir… lamento!
Serve o parágrafo anterior para vos dizer: vão ao cinema!


O Woody não me ligou pedindo para o publicitar, não está sentado ao meu lado e não me apontou nenhuma arma… acontece só que, e após repetidos praguejamentos contidos face ao título do filme (escolhido por uma outrem fantástica) que fazia adivinhar um filme lamechas só suportável ao domingo à tarde, com um olho meio fechado e outro meio aberto, me surpreendeu. Eu vi o Midnight in Paris e... enfim! Achei uma ideia giríssima com uma concretização... bahhh! Neste caso é o contrário... a história não é fantástica mas está hilariante e tem o dito Woody lá no meio, qual cerejinha no topo do bolo.

E deixo mais isto porque a cachopa é gira que doi e a versão que fez, no alto dos seus treze aninhos, uauuuu!:

MJ.