11 de outubro de 2012

A má (s) cara de Zorro



Depois da crítica cinematográfica de ontem sinto-me na obrigação de continuar até porque este nosso país é fértil em filmes e premiado nos dramas e comédias. "Sô" doutor Zorro (com diminutivo), todos mas mesmo todos os contribuintes nutrem, neste momento tão altruísta do grupo parlamentar do PS, um enorme agradecimento, quase mas quase carinho, por vós. Agradecemos, do cantinho mais recôndito do nosso coração (note-se que apenas uma pequena parte funciona... isto de taxas e taxazinhas e cortes e coisas que tais abala que não é brincadeira!), o enorme sacrifício que estão dispostos a fazer. Sim, nós, os sortudos que diariamente experimentamos o conforto dos aveludados bancos da Carris, agradecemos que tenham optado por Audis em vez de BMW. E acrescento ainda que todos nós compreendemos que o GP do PS tenha de ter "carros para os deputados que são solicitados para participar diariamente em actividades da sociedade civil em todo o País”... o que não compreendemos é porque Audis? Já que é dinheiro dos contribuintes, numa próxima vez escolham uma coisa em condições. Tenho para mim que com Porches ficavam melhor servidos… Audi é tão démodé!


Se o seu novo veículo o permitir (vai na volta só tem leitor de cassetes), oiça esta...  gira, não?


 
MJ.

2 comentários:

  1. A crise é sentida pelo povo! Os nossos (!) políticos não a sentem, vivem num país distante e, por isso, são tão BURROS que nem sequer enxergam a insensatez de comprar carros, pagos pelo povo, numa fase como a que estamos a atravessar.
    Mas não me admiro: ouvi hoje, um ex-secretário de estado, agora deputado, dizer que vive com a ajuda dos papás... para que os filhos tenham um educação adequada!? FDP de gajo! Será que tem os filhos num daqueles colégios privados que só trabalham para alunos entrarem me medicinas e coisas do género? Mais um que nem sabe o que é o POVO, apesar de viver a sua custa... está bem, e dos papás!

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  2. Pois, meu querido, como poderá um país governado por gente descontextualizada das suas gentes evoluir? Não pode e não poderá!

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