Antes de mais, e porque não consigo suster mais a minha
indignação, tenho uma declaração de extrema importância a fazer:
“Caros meteorologistas deste país, quando vocês dizem que
vai estar sol e céu pouco nublado ou limpo para mim vão estar sol e umas nuvenzinhas
muito de vez em quando. Não é suposto estar nublado de bradar aos céus e sol nem
vê-lo. Posto isto, e a menos que daqui por cinco minutos me venham tocar à campainha
para me oferecerem uma máquina de secar a roupa, vocês são maus. E se me
apanharem, num qualquer dia das vocês falaciosas vidas, num hospital deste país
não digam a vossa profissão… um projecto pode muito bem enganar-se também!” (a
última parte era a brincar)
Agora que estou mais calma, vou iniciar verdadeiramente o
meu post sobre… as companhias da minha vida! Pois é, cheguei à conclusão que
está na altura de introduzir novas personagens neste blog porque já se está a
tornar difícil escrever sem incluir as pessoas que me rodeiam. Devo desde já
advertir todos aqueles que, fazendo parte da minha vidinha, não queiram ser
mencionados, podem e devem dizer-me “MJ. tem mas é juízo e não me incluas nisso”.
Os que não disserem nada estão sujeitos e os que não visitam o blog… temos
pena, visitassem!
Bem, então quando um projecto, seja ele de médico ou de
outra coisa qualquer, vai estudar para outra cidade, saindo da asa dos
progenitores, é um “trinta e um”. É arranjar casa, aprender a cozinhar,
conhecer novas pessoas… uma panóplia de novidades que, sem darem conta, já
entraram nas suas vidas e pretendem permanecer por lá. O primeiro tópico que
mencionei, ou seja, arranjar uns aposentos decentes e simultaneamente acessíveis,
acho que não é um “trinta e um”… é bem mais do que isso. Isto para a
generalidade das pessoas porque para mim foi um vê se te avias. Fiquei na
segunda casa que vi e cá continuo! Se é pelos tectos antigos, porque o meu
senhorio é impecável ou porque a casa é muito boa? Sim, até que contribui. Mas
o verdadeiro motivo? Aquele que me fez e faz assentar arraiais e adorar viver
aqui? O “quarteto fantástico” com quem vivo. Não têm os superpoderes dos
personagens criados por Stan Lee e Jack Kirby mas andam lá perto. Com
elas a taxa de depressões devido à crise sofria uma inversão porque aqui por
casa não há um dia que não chore… a rir!
Não, não estou a publicitar a revista de nenhum
hipermercado, são as iniciais do quarteto (O I. é na verdade um A.I. mas…
fica mais giro assim).
Posto isto, se não voltar ao blog é porque alguma delas não achou
grande piada e atirou o computador pela varanda! Se nada disto acontecer,
devo-vos dizer que amanhã irei para o Alentejo e portanto… levarei o computador
comigo para vos manter actualizados sobre o que por lá se passar!
Deixo-vos com o meu magnífico jantar de ontem, com a C., a
I. e o primo delas, no restaurante “Arranhó” na Quinta das Conchas. Do alto da
minha formação em gastronomia, providenciada pela melhor cozinheira do mundo, que
é como quem diz a minha mãe… recomendo!
MJ.