11 de fevereiro de 2012

D de dia, D de doente!


Com que então hoje é o dia mundial do doente! Está-se mesmo a ver que eu não ia deixar passar a coisa em branco. Já falei sobre alguns dos "meus" doentes, principalmente pelas caricatas histórias que me contam ou das quais são “personagens” quando se cruzam comigo, mas não são apenas esses que eu recordo. Nesta minha curta experiência hospitalar enquanto “projecto de médico” muitos foram os doentes que dificilmente esquecerei e, como também já vos disse, tenho uma memória que nem com óleo de fígado de bacalhau lá vai! O primeiro bebé que vi nascer, a primeira história clínica que fiz, as velhinhas amorosas que arrebataram o meu coração, o primeiro doente que vi morrer, a minha primeira gasimetria, a minha primeira sutura (não me lembro só dos primeiros)! 



Estar doente é uma prova… uma prova de humildade, de força, de saber, de tantas mas tantas coisas. (e estar saudável é também pensar que nem todos estão e que num abrir e fechar de olhos tudo pode mudar... e sangue precisa-se!)
Uma boa noite para todos…

MJ.

4 comentários:

  1. Bom, esta definição de doente, de doença, de estar doente é, no mínimo, original! Convém ires ver a definição de saúde (contrário de doente) da OMS...

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  2. José Luis Lopes: de definições feitas estou eu fartinha :)

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  3. Estar doente é realmente uma prova, gostei das tuas palavras... Só damos o devido valor à saúde quando esta nos falta ou aos nossos entes mais chegados... Os primeiros actos médicos são sem dúvida marcantes e fico satisfeito por guardares na memória o mais importante, que são os aspectos humanos e singulares dos doentes.
    Boa noite :)

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  4. Sérgio: eu não sou assim tão boazinha... também guardo os doentes maus(zinhos, os que me fizeram nódoas negras... há lugar para todos!!!

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