14 de fevereiro de 2012

La Femme de ma Vie


Ora então estão à espera que eu vos fale sobre “l’amour”? Pois então aqui estou eu! Antes de mais devo avisar que estou encalhadíssima (e a minha querida vizinha já me avisou que é melhor me pôr ao fresco porque para nova é que eu já não caminho e que namorados… só se for agora). Posto isto, se estão à espera que vos fale dos presentes maravilhosos, do jantar à luz das velas com ementas como “sopa da paixão” ou “bacalhau à moda do amor”… rien de rien! A parte gira mas gira é que, mesmo que eu tivesse um “dito cujo” continuava a não puder falar-vos de coisa nenhuma. Será que a cachopa é contra o dia dos namorados? Ora, isso cada qual é que sabe… se gostam de um dia específico para amar ou dizer que amam ou preparar surpresas… pois, que seja! Eu não sou contra nem a favor, a questão aqui é outra!
Para os mais atentos, a menina já falou sobre o conceito de alma gémea, que tem quelque chose de próprio (quiçá de maluqueira) e, à semelhança deste, criei também o meu conceito de femme de ma vie (tão chique que isto fica em francês!). Mais uma vez, não considero que tenha que ser uma coisa do sexo oposto, nem tão pouco que eu não possa ter uma se a mim bem me apetecer (mas quem manda?). Curiosos? 

Eu sou uma moça exigente portanto para preencher os requisitos estamos a falar de uma mulher linda, simpática, divertida, fofa e tudo o que possam imaginar (eu já avisei que em ressaca de exames me torno uma melada de primeira). Mas a coisa não pára por aqui. Estou a falar de uma pessoa que é o meu ponto de equilíbrio, com a qual tenho de falar todo o santo dia (às vezes mais do que uma vez), que me diz sem problemas o faço mal mas também o que faço bem, que está sempre em sintonia com as minhas ideias, que diz “mata” quando eu digo “esfola”, que me “aperta os parafusos” quando eu preciso e que os “desaperta” de igual forma, que entra numa loja e escolhe exactamente as mesmas roupas que eu escolheria… que eu amo incondicionalmente e vou sempre amar. E é tão perfeita mas tão perfeita, que viu logo que eu não ia ser moça de lamechices e substituiu o dia dos namorados pelo dia do seu aniversário. 


Pronto, como isto está tudo demasiado parfait et merveilleux acrescento o que a mulher da minha vida fez e eu não gostei: na hora de me "dar metade do que é dela” esqueceu-se de incluir no pacote o cabelo (o meu é fininho que parece que se vai partir a cada rabanada de vento) e o tom de pele (“branca como a cal” e ela com aquele tom “sim, estou bronzeada o ano inteiro e adoro”). 

(como ela é menina de amuar- culpa do meu pai que lhe dá mimo a mais- vai na volta tenho um aviso de proibição de entrar na cama dela no próximo sábado de manhã… este blog desgraça-me!)  


Posto isto, resta dizer Parabéns  Mamizinha do meu coração! 

MJ.

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