1 de março de 2012

Balanços hospitalares, meteorológicos, "presidenciais" e outros que tais!


4 dias e várias horas após o início do estágio de Hematologia… parece-me que já vai sendo altura de fazer um balançozito da coisa. Em primeiro lugar, já percebi que esta especialidade não é bem “a minha cena” e, só por esse motivo, já valeu a pena a experiência. Para além disso, e claro que a opinião de uma “bebé-médica” vale o que vale, posso dizer-vos que, de todos os hospitais por onde já andei (todos… meia dúzia) o Instituto Português de Oncologia de Lisboa é aquele que se encontra mais bem organizado, em que os profissionais estão mais focados no doente e em todos os aspectos da sua vida, o que claramente se reflecte na satisfação que os doentes manifestam, e, como eu me revejo muito nestas atitudes, sinto-me bem por lá. Hoje estive nas consultas e repetiram-se os “ai a doutora é tão novinha, posso saber que idade tem?” e as beijocas repenicadas. Transitar da cirurgia para isto baralha-me o sistema… e eu que estava em tratamento da síndrome “MJ., 21 anos, uma coração mole em recuperação”. Em breve falarei mais sobre o IPO e as coisas que por lá se passam…


Coisinhas rápidas:

1. Fui à varanda e cheirava, imagine-se, a terra molhada! Lembram-se quando caía água do céu? Uma coisa a que, há uns meses atrás, chamávamos chuva? Está de volta, a malandra! 


 2. A maltinha reivindicativa abusou! Onde é que tinham a cabeça para recolherem assinaturas (e mais de 40 mil…) e quererem a demissão do Sr. Presidente da República? Então não estão a par das inúmeras dificuldades económicas que o Sr. atravessa? Se o mandam para o desemprego como vai ser? Ai ai…

Termino dizendo que hoje apagam-se 22 velinhas lá pela cidade dos cinco F’s porque faz anos um cachopo com quem eu partilhei e partilho grande parte da minha vida, que está sempre lá para me aturar, que me “dá na cabeça” quando eu preciso e com quem eu poderei contar sempre. Como se aproximam os bailes de finalistas, devo acrescentar que se trata do meu par da valsa… éramos a “sorte grande e a terminação” e ninguém dava voltinhas como nós (porque ele me pegava ao colo só com um braço)! Somos muito diferentes e balanceamos essas diferenças de uma forma favorável e, desta forma, construímos uma coisa que se chama amizade vitalícia. Muitos parabéns R. e um beijinho da tua “piquena”!

MJ.

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