“A Imaculada Conceição é segundo
o dogma católico, a concepção da Virgem Maria
sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua
existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça
santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de
graça divina.”
Vocês não são peixes, eu não sou santa e António também não faz
parte do meu nome, portanto não vai haver pregações. Simplesmente achei que não
seria má ideia saberem por que razão hoje ficaram de papo para o ar o dia todo,
foram passear, tratar das compras de Natal ou, no meu caso, passar o dia com a
avó e comer pãozinho feito em forno de lenha, entre muitas outras iguarias. E
desde quando é que este feriado, que pode muito bem ser hoje pela última vez
comemorado, surgiu? Ora bem, quando D. João IV nomeou Nossa Senhora de Conceição
padroeira de Portugal.
E, perguntam vocês, mas esta “caramela” acha que eu não sei
já isso? Acredito que soubessem mas se agora pegasse num microfone e fosse
pelas ruas perguntar o porquê do feriado muitos poderiam muito bem dizer: “Então
não é porque começaram hoje a ser cobradas portagens nas ex-scuts?”. Se acho uma má ideia cobrarem portagens? Nem acho mau
de todo desde que existam alternativas viáveis para todo o tipo de veículos! Por
outro lado, quando falamos de portagens em vias como a A23 e A25, portões
escancarados para a exportação e para o interior do país, a carecer de jovens,
se calhar o caso muda um bocadinho de figura. E quanto às nano, micro, pequenas,
médias e até grandes empresas incentivadas outrora a instalarem-se por aqui?
Mudar as regras a meio do jogo é batota e da feia! Por fim, vou apenas acrescentar
que, tentando a fuga às portagens, muitos procurarão voltar às estradas
secundárias sendo que a maioria delas não estão preparadas para receber um
aumento do fluxo de trânsito. Quem assegurará a sua manutenção? Ouvi dizer que
serão as Câmaras? Com que dinheiro? É pecado mentir!
Parece-me melhor pedirmos ajuda à padroeira ou então
esperarmos que “o outro” volte lá das “Áfricas” para nos ajudar a provar ao
menino Sócrates que, ao contrário do que ele estudou (?) aos domingos na
Universidade Independente, por aqui as dívidas são para serem saldadas!
MJ.
Adorei este post, com um conteúdo de cariz mais político. A minha menina começa a soltar-se... terá sido do "melhor pão do mundo"?
ResponderExcluirCaro José Luís Lopes, tenho de ir devagar para não assustar a audiência! Beijinho* (e o "melhor pão do mundo" ajuda sempre, não tivesse eu começado a comer a sua massa antes mesmo de ter dentes!)
ResponderExcluirMais um bom post, num misto de informação histórica e religiosa, e ao mesmo tempo intervenção politica de extremo bom senso. Infelizmente o mais provável é do meio deste nevoeiro em que nos encontramos sair um novo Sócrates :(
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