Falaremos hoje sobre a beleza por trás de um facto banal. Condição sine qua non para que este facto já tenha ocorrido nas vossas vidinhas? Não há! Já aconteceu a toda a gente e a mim deixa-me sempre com uma sensação estranha e um sorriso nos lábios, seja pelo momento, seja pelo desfecho deste.
E de que falo eu? Pois bem, falo daqueles momentos em que
caminhamos despreocupadamente (ainda que preocupadamente também sirva) pela rua
e nos surge um individuo pela frente (no meu caso, dou preferência a indivíduos
do sexo masculino com uns certos requisitos que agora não são para aqui
chamados) e em vez de nos desviarmos 50 cm… ele dá um passo para a direita e
nós para a direita um passo damos, então ele desvia-se para a esquerda e nós
escolhemos essa mesma direcção. E esta “valsa” sincronizada, ainda que não
previamente coreografada, pode durar uns segundos até que um dos dançarinos
quebra este magnetismo imprevisível e escolhe a direcção oposta à do outro. Há,
como em tudo na vida, aquelas pessoas que não conseguem desfrutar deste
encontro sem delineamento possível e que ficam altivamente chateadas pelos sete
segundos perdidos. Amaldiçoadas sejam as senhoras de meia-idade com quem tive
previamente encontros desta natureza, particularmente comuns no metro, e que
abandonam esta fantástica bailarina com cara de enfado. A minha resposta ao
enfado? Um sorriso rasgado!
Por falar em dança, em relação às belas férias aqui por terras alentejanas,
estou a adorar e só tenho uma reclamação a fazer:
Caras pessoas que acendem as luzes quando querem dar por
terminada uma festa, tenham juízo! Está uma pessoa às escuras durante horas e vocês
simplesmente passam do oito ao oitenta? Não há mecanismo compensatório visual que
acompanhe a vossa ansiedade de luz! Portanto hoje à noite vamos fazer isto de
outra forma, por favor!
Deixo-vos com mais algumas fotos do local! Se atingirmos um
numerozinho redondo de visualizações este fim-de-semana, pode ser que publique
uma foto dos trapinhos que usarei esta noite… o tema da festa são épocas do
passado. Qual terá sido a época que eu e a I. escolhemos? Aceitam-se apostas!
MJ.
Até parece que não gostas de dançar (risos)
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