E para o primeiro post do ano escolhi um tema controverso:
PIROPOS. Há quem goste, quem deteste, quem seja indiferente, quem os diga e
quem os oiça. Aqui a menina acha um piadão aos piropos. Antes de começarem a
pensar “é tão maluquinha, coitada” devo esclarecer que gosto de piropos giros e
engraçados. Quanto às badalhoquices
proferidas por homens sedentos de uma bela chapada naquela cara, os “eu fazia,
eu acontecia, eu isto e eu aquilo”, recebem da minha parte repulsão extrema.
Agora sair de casa bem cedo e ouvir alguém elogiar-nos decentemente a mim
cai-me particularmente bem e até sou menina de tirar os phones dos ouvidos para que aquilo entre e ressoe. Ego em baixo? Nem
por isso… no alto do meu metro e oitenta menos trinta centímetros nunca fui uma
wannabe coisa nenhuma, simplesmente
um piropo que me agrade leva um sorriso ou riso de retribuição. É também
importante dizer que se não existissem piropos seria muito mais difícil colectar
o número de nomes e adjectivos atribuíveis a uma mulher. Beleza, boneca, jóia,
pérola… quem dá mais?
De regresso a Lisboa, e com a casa em obras (parece uma revolução com pó à mistura), podia-se esperar que que os ouvidos da menina (e das outras quatro ladies que por aqui vivem) tivessem tido uma overdose... os trabalhadores são imigrantes (proveniência desconhecida) e pouco falam em português e portanto também ainda não devem ter sido instruídos na arte de "piropiar".
MJ.
Se a coisa piorar para o lado dos médicos não tens de te preocupar porque podes sempre ser escritora. Parabéns pelo blog.
ResponderExcluirJ.:Obrigado pelo elogio! Escritora acho que só mesmo nas horas vagas e é mesmo a medicina que me preenche!
ResponderExcluiroh querida...em obras? :/ força! :)
ResponderExcluirLara: Bom 2012! Pois é... pó por todo o lado, sem sítio para colocar nada mas pronto, lá terá de ser!
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